sábado, 2 de maio de 2015

Fala galera!!!


Nesse post vamos falar um pouco dos tipos de alisantes capilares mais utilizados no mercado. O que é, qual precaução tomar ao utilizar devido ativo e seus fins.

No mercado temos alguns tipos de alisantes, uns mais potentes que outros. Os ativos mais utilizados para alisamento são derivados do acido tioglicólico, hidróxidos metálicos e também o formol (que a ANVISA pela Resolução RDC 36, de 17 de junho de 2009, proíbe a comercialização do mesmo acima de 0,2%). Esses compostos químicos são usados desde a década de 40.

Esquema dos alisantes capilares e destinação para cada tipo de fio!

TGA (Tioglicolato de amônio): O TGA é um dos princípios ativos mais utilizados no Brasil, podendo ser utilizado para alisamento ou relaxamento. Cerca de 34% das empresas brasileiras de cosméticos, fabricam produtos alisantes para cabelo, e 23% são à base de TGA.
O TGA é um produto alcalino, produz efeito de alisamento químico permanente e eficiência moderada.
O produto aplicado sobre os cabelos deve interagir durante o tempo de pausa que varia de 10 à 45 minutos.  
Após o alisamento deve-se aplicar o neutralizante, para oxidar a cisteína e voltar a conformação, que, na maioria das vezes é o peroxido de oxigênio. 

Vale ressaltar que o TGA é compatível com alguns grupos de alisantes químicos com o grupo dos hidróxidos e, por isso, é de extrema importância o conhecimento do profissional que irá utilizar este produto.

Precaução a ser tomada: Mesmo o TGA ser considerado um alisante seguro, existem relatos de dermatite alérgica de contato e irritações na pele. O contato do ativo com o couro cabeludo pode ser evitado utilizando uma solução a base de vaselina que forma um ótimo filme protetor ou afastando a aplicação do produto do couro cabeludo. 

HIDRÓXIDOS: Os alisantes com hidróxidos metálicos terão que ter em sua composição uma ou mais das seguintes substâncias: hidróxido de cálcio; hidróxido de potássio; hidróxido de lítio; hidróxido de magnésio; carbonato de guanidina; iminourréia, entre outros.

Quando aplicado o creme com hidróxidos metálicos sobre os fios do cabelo (10 – 45 min), o seu pH alto faz com que as ligações iônicas (salinas) se quebrem deixando o cabelo maleável pronto para ser alisado. São mais agressivos. Após a aplicação do hidróxido um neutralizante ácido é aplicado e terá a função de restabelecer o pH para a faixa natural dos cabelos, refazendo as ligações iônicas (salinas) para que assumam a forma alisada.

Um dos produtos mais conhecidos e utilizados no ramo dos hidróxidos é o “alisamento com guanidina” que usa dois produtos ativos em sua fórmula: o hidróxido de cálcio misturado no momento da aplicação com o carbonato de guanidina, formando então o hidróxido de guanidina.

Precaução a ser tomada: O hidróxido de pode danificar os cabelos, gerar queimaduras no couro cabeludo e até levar a cegueira se atingir a região dos olhos. O hidróxido de guanidina é menos agressivo a pele.

FORMOL: A solução formaldeído tem seu uso permitido em cosméticos na concentração máxima de 0,2%. Produtos não registrados na ANVISA, não possuem sua formulação avaliada e podem conter substancias prejudiciais a saúde. O formol na concentração de 0,2% não alisa cabelos.

O formol é uma das substâncias mais utilizadas hoje em dia nos salões de beleza, mesmo sendo proibido pela ANVISA. Além de ser prejudicial ao fio, é também, à saúde. O formol retira todas as substâncias importantes para a saúde do cabelo, deixando-o “podre” por dentro, formando um filme envolto do fio que dá a aparência de estar hidratado e bonito. Após aproximadamente um mês de ter realizado o procedimento com formol seu cabelo começa a ficar quebradiço, sem vida e totalmente desidratado/poroso, assim você acaba virando uma refém do formol, e conseqüentemente, prejudicando sua saúde!

Precaução a ser tomada: O uso do formol como alisante capilar NÃO é permitido acima de 0,2% pela Anvisa, pois esse desvio de uso pode causar sérios danos ao usuário do produto e ao profissional que aplica o produto, tais como: irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo, queda do cabelo, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz, devido ao contato direto com a pele ou com vapor. Várias exposições podem causar também boca amarga, dores de barriga, enjôos, vômitos, desmaios, feridas na boca, narina e olhos, e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios), podendo até levar a morte. 

Agora galera, para quem usa algum tipo de alisante capilar... Cuidado na hora de escolher seu alisante capilar, indico que sente e converse com seu profissional em relação a utilização correta dos produtos!

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